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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Quase metade dos adultos tem excesso de peso

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo

21/06/2010 - 16h10


O brasileiro ficou mais gordo nos últimos anos. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde indicam que 46,6% da população está com excesso de peso e 13,9% são obesos. Os números de 2009 apresentam crescimento em comparação com os de 2006 quando 42,7% dos adultos estavam acima do peso e 11,4% poderiam ser classificados como obesos.

Proporção de excesso de peso por capital (%)

Rio Branco52,2
Campo Grande50,8
São Paulo50,5
Rio de Janeiro50,4
Boa Vista49,1
Porto Velho48,8
Aracaju47,4
Fortaleza47
Cuiabá46,7
Vitória46,3
Porto Alegre46,1
Goiânia45,8
Manaus45,6
Recife45,6
Curitiba45,5
Natal45,5
Salvador45,3
Florianópolis45
Belém44,2
Macapá43,5
João Pessoa42,9
Maceió41,5
São Luís40,3
Belo Horizonte39,9
Teresina39,4
Palmas37,7
Distrito Federal36,2
  • Fonte: Dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2009

Os homens são mais gordos, 51% contra 42,3% das mulheres, segundo a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.

O sedentarismo e padrões alimentares inadequados são apontados como causa do excesso de peso dos brasileiros. Apesar disto, a obesidade é vista como uma tendência mundial.

Entre os homens, o ganho de peso é mais comum a partir dos 35 anos e chega a 59,6% de homens de 55 a 64 com sobrepeso. Na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação a 18-24 anos (24,9%).

Já a prevalência da obesidade entre homens quase triplica do grupo etário de 18 a 24 anos (7,7%) para 55 a 64 anos (19,9%). Quando se levam em consideração só as mulheres, o índice aumenta mais de três vezes na comparação das duas faixas etárias: de 6,2% para 21,3%.

Doenças
O excesso de peso aliado ao sedentarismo e à má alimentação contribui para o aparecimento de doenças crônicas. De acordo com o estudo, 24,4% da população brasileira foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% afirma sofrer de diabetes.

O consumo excessivo de sal e gordura é apontado como fator de risco para a pressão alta, enquanto a incidência de diabetes pode estar relacionada à ingestão de grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.

Bebidas e cigarro

A pesquisa também revelou que, de 2006 a 2009, o percentual de fumantes na população caiu de 16,2% para 15,5%, segundo o Ministério da Saúde. O índice é bem menor que na Argentina e nos Estados Unidos, onde respectivamente 35% e 40% da população são dependentes da nicotina.

Pela primeira vez, a Vigitel aferiu a frequência de fumantes passivos na população. O levantamento aponta que 13,3% dos brasileiros não-fumantes moram com pelo menos uma pessoa que costuma fumar dentro de casa. Além disso, 12,8% das pessoas que não fumam convivem com ao menos um colega que fuma no local de trabalho.

Já a proporção de pessoas que declaram consumo abusivo de álcool cresceu de 16,2% da população, em 2006, para 18,9%, em 2009. O Ministério considera excesso de bebida alcoólica cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês, no caso dos homens, ou quatro ou mais doses, no caso das mulheres.

O levantamento mostra que as situações de descontrole na hora de beber são mais frequentes na população masculina. No ano passado, 28,8% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais.



terça-feira, 15 de junho de 2010

‘Dieta da TV’ faria pessoa comer 25 vezes mais açúcar que o indicado

Estudo simulou situação em que consumidor só come o que é anunciado.
Quantidade de fibras e vegetais ingerida ao dia seria 50% do recomendado.


Se os americanos comessem apenas os alimentos anunciados na TV, segundo um novo estudo, consumiriam 25 vezes mais que a quantidade recomendada de açúcar e 20 vezes mais a quantidade de gordura necessária, mas menos da metade da quantidade de laticínios, fibras e vegetais.

Para o estudo, que está sendo publicado este mês no “The Journal of the American Dietetic Association”, os pesquisadores gravaram durante 28 dias o horário nobre da televisão, assim como a programação do sábado de manhã em quatro grandes emissoras de TV.

Eles identificaram 800 alimentos promovidos em 3 mil anúncios e usaram um programa de computador nutricional para analisar o conteúdo dos itens, comparando os valores nutricionais dos alimentos com a pirâmide alimentar recomendada pelo governo, assim como as quantidades diárias recomendadas de vários nutrientes.

O estudo deduziu que os indivíduos se limitavam a 2 mil calorias por dia dos alimentos anunciados, disse o principal autor, Michael Mink, professor-assistente de ciências da saúde da Armstrong Atlantic State University, em Savannah, Georgia.

Uma dieta de 2 mil calorias composta apenas por alimentos de comerciais forneceria colesterol, gorduras saturadas e sal demais – sem a quantidade suficiente de nutrientes como íon, cálcio e vitaminas A, D e E.

“Apenas um dos alimentos anunciados sozinho fornece, em média, três vezes mais a quantidade de açúcar recomendada por dia e duas vezes e meia a quantidade de gordura recomendada”, disse Mink. “Isso significa que um item alimentício lhe oferece o equivalente à quantidade de açúcar suficiente para três dias.”

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Exercício físico reduz em 60% sintomas de asma


Patricia Zwipp
A asma atinge 10% da população brasileira e é responsável por 400 mil internações e 2 mil mortes por ano, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai). Ernesto "Che" Guevara, o compositor Ludwig Van Beethoven, o político Theodore Roosevelt e as atrizes Sharon Stone, Lindsay Lohan e Jessica Alba são alguns dos famosos e personalidades que sofrem ou sofreram com o problema. Para todos os asmáticos, uma boa notícia: atividade física reduz em até 60% os sintomas, segundo pesquisa do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

O estudo avaliou por três anos 101 pacientes adultos, com idade entre 20 e 50 anos, em tratamento no hospital. Na primeira etapa, todos participaram de um programa educacional, com ênfase no controle de fatores ambientais, uso correto da medicação durante o tratamento e automonitorização dos sinais da doença.

Em seguida, os voluntários foram divididos em dois grupos. O primeiro passou por um tratamento fisioterápico, com a realização de exercícios respiratórios e treinamento aeróbico, além de acompanhamento clínico. As atividades físicas ocorreram duas vezes por semana, durante 30 minutos, por três meses. O outro grupo só recebeu exercícios respiratórios e acompanhamento clínico. Em ambos os casos, a medicação não foi alterada. Os participantes que colocaram o corpo em ação tiveram menos sintomas de asma (como tosse, chiado, falta de ar e aperto no peito) e melhoraram a qualidade de vida, especialmente no inverno, quando os incômodos se intensificam. De 16 episódios por mês, passaram a apresentar seis. Ansiedade e depressão, comuns em asmáticos, também foram atenuadas. Os pacientes que se mantiveram sedentários não apresentaram mudanças no quadro clínico.

O fisioterapeuta Felipe Mendes, autor do trabalho, disse que a atividade física, na maioria das vezes, é considerada vilã para quem tem a patologia por ser um dos fatores desencadeantes mais comuns de crises. No entanto, quando realizada corretamente, pode ser benéfica. A equipe quer compreender a influência do exercício aeróbio no processo inflamatório pulmonar. Uma das hipóteses é que reduza a resposta alérgica e aumente a produção de mediadores anti-inflamatórios, como já foi verificado em estudos com animais, afirmou Celso Carvalho, orientador da pesquisa, realizada pelo Serviço de Fisioterapia do Instituto Central do HC.

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Alimentação Saudável


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