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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Adolescentes com um estilo de vida pouco saudável têm mais dores de cabeça

Cerca de 6 mil noruegueses com idades entre 13 e 18 anos foram estudados por meio de avaliação clínica e de um questionário que abordava a prática de atividade física e a presença ou não de tabagismo. Os resultados mostraram que sedentarismo, sobrepeso e tabagismo estavam associados de forma independente à frequência de dor de cabeça experimentada pelos adolescentes. Além disso, esses fatores tinham efeito aditivo: os que apresentavam dois ou três fatores tinham mais dor de cabeça do que aqueles que possuíam apenas um deles.

Enxaqueca é uma disfunção cerebral com forte componente genético e que sofre grande influência de fatores ambientais, já que vários estímulos são capazes de disparar as crises de dor de cabeça. A resposta a cada estímulo é muito individual e por isso é desejável que cada indivíduo identifique os fatores que provocam suas crises e tente evitá-los. Para alguns, o contato com a fumaça do cigarro representa um forte componente desencadeador.

Quanto ao exercício físico, alguns portadores de enxaqueca até têm crises por ele provocadas, mas também é bem reconhecido que é um grande aliado para o controle de suas crises. Sabe-se também que o sobrepeso está associado a crises de enxaqueca mais frequentes e o presente estudo foi o primeiro a demonstrar que esse efeito ocorre também entre os adolescentes.

De uma forma geral, qualquer atitude que promova um melhor estado de equilíbrio do corpo e da mente pode ajudar a evitar crises de enxaqueca de quem sofre do problema. E esse problema não tem nada de pequeno. Cerca de 20% das mulheres e 10% dos homens têm enxaqueca e a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classifica como a 19ª doença que mais leva à incapacidade funcional das pessoas em países desenvolvidos. No caso da mulher, ela fica em 12º lugar. (Fonte: UOL)

Fonte: Da Redação - (AS) - (www.capitalnews.com.br)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Inverno esconde armadilhas para a pele e a boa forma


Especialistas dão dicas sobre alimentação, hidratação e tratamentos


As pessoas tendem a se cuidar menos com a chegada do frio. Para não ganhar uns quilinhos extras, preservar a pele bonita e manter a boa forma durante a estação, confira as dicas de três especialistas em beleza, nutrição e estética.

Alimentação

A nutricionista Ione Leandro de Queiroga alerta que é muito importante manter uma dieta equilibrada para não temer a balança.

– Tão difícil quanto emagrecer é manter o peso – diz a profissional.
Por isso, é necessário ter muita cautela para não cometer certos abusos, especialmente com algumas delícias típicas da estação como os fondues ou os chocolates quentes, por exemplo.

– Tudo pode ser consumido, desde que haja moderação. E se um dia a pessoa cometer algum exagero, basta fazer a compensação no dia seguinte, optando por refeições mais leves – diz a especialista.

Se para algumas pessoas o clima não parece muito propício a saladas, a nutricionista recomenda legumes no lugar de folhas.

– Uma porção de abobrinha, cenoura e brócolis no vapor tem aproximadamente 80 calorias. É uma excelente fonte de vitaminas A e C, minerais e fibras. Uma combinação super adequada – diz Ione, que sugere também arroz integral e uma porção de carne magra grelhada, como complemento.

Outra dica dela é poder abusar dos chás entre uma refeição e outra.

– O chá-verde, de hortelã, camomila e até o de carqueja são boas opções por serem digestivos. Os de semente de linhaça, erva-doce e capim-cidreira ajudam no funcionamento intestinal.

Para o jantar, as sopas ou os caldos são os pratos mais indicados.

– À noite, gastamos menos energia, por isso é importante uma alimentação menos calórica também. As sopas, se preparadas com os ingredientes adequados, são ideais. Alimentos ricos em carboidrato e gordura devem ser restritos nas receitas.

Hidratação

Em dias mais frios, banhos mais demorados e com água muito quente são freqüentes, causando o ressecamento da pele. O dermatologista Abdo Salomão Jr. explica que essa rotina contribui para a retirada da camada de gordura da cútis, o que agrava o problema, e recomenda banhos rápidos e com água morna. Ele também diz que, durante a noite, uma boa dica para evitar a pele quebradiça consiste em utilizar um creme hidratante à base de colágeno, vitamina C, elastina e uréia.

– No rosto, as áreas mais sensíveis ficam próximas aos olhos, orelhas, nariz e lábios. O pescoço é outra região delicada, bem como ombros, costas e dorso dos pés – explica Abdo.

Os hidratantes podem ser oclusivos (cremes mais densos e gordurosos, à base de vaselina, ceras e óleos) ou umectantes (compostos de substâncias mais leves e com capacidade de reter água). O rosto deve ser higienizado com água fria e loção ou gel de limpeza com ação profunda.

Tratamento

A fisioterapeuta Ingrid Peres recomenda, para a manutenção da boa forma, não abandonar alguns tratamentos estéticos. Um novo aparelho já disponível em clínicas, por exemplo, ajuda no combate à celulite, flacidez e gordura localizada.

– O aparelho reúne três diferentes tecnologias e pode ser aplicado no abdome, nos braços, glúteos, parte posterior, anterior e interna das coxas – explica Ingrid.

Ele promove a quebra das moléculas de gordura e ajuda a estimular a produção das fibras elásticas e o colágeno, que são responsáveis pela sustentação da pele. Outro procedimento simples que também garante bons resultados é a massagem de drenagem linfática.

– Além de ser relaxante, melhora a circulação sanguínea, elimina as toxinas do corpo e diminui o inchaço. Ótima para amenizar as celulites e tratar a gordura localizada – diz a especialista, que recomenda até três sessões por semana e insiste na importância de adotar uma dieta equilibrada e de praticar alguma atividade física.

Fonte: Onodera

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Quase metade dos adultos tem excesso de peso

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo

21/06/2010 - 16h10


O brasileiro ficou mais gordo nos últimos anos. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde indicam que 46,6% da população está com excesso de peso e 13,9% são obesos. Os números de 2009 apresentam crescimento em comparação com os de 2006 quando 42,7% dos adultos estavam acima do peso e 11,4% poderiam ser classificados como obesos.

Proporção de excesso de peso por capital (%)

Rio Branco52,2
Campo Grande50,8
São Paulo50,5
Rio de Janeiro50,4
Boa Vista49,1
Porto Velho48,8
Aracaju47,4
Fortaleza47
Cuiabá46,7
Vitória46,3
Porto Alegre46,1
Goiânia45,8
Manaus45,6
Recife45,6
Curitiba45,5
Natal45,5
Salvador45,3
Florianópolis45
Belém44,2
Macapá43,5
João Pessoa42,9
Maceió41,5
São Luís40,3
Belo Horizonte39,9
Teresina39,4
Palmas37,7
Distrito Federal36,2
  • Fonte: Dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2009

Os homens são mais gordos, 51% contra 42,3% das mulheres, segundo a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.

O sedentarismo e padrões alimentares inadequados são apontados como causa do excesso de peso dos brasileiros. Apesar disto, a obesidade é vista como uma tendência mundial.

Entre os homens, o ganho de peso é mais comum a partir dos 35 anos e chega a 59,6% de homens de 55 a 64 com sobrepeso. Na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação a 18-24 anos (24,9%).

Já a prevalência da obesidade entre homens quase triplica do grupo etário de 18 a 24 anos (7,7%) para 55 a 64 anos (19,9%). Quando se levam em consideração só as mulheres, o índice aumenta mais de três vezes na comparação das duas faixas etárias: de 6,2% para 21,3%.

Doenças
O excesso de peso aliado ao sedentarismo e à má alimentação contribui para o aparecimento de doenças crônicas. De acordo com o estudo, 24,4% da população brasileira foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% afirma sofrer de diabetes.

O consumo excessivo de sal e gordura é apontado como fator de risco para a pressão alta, enquanto a incidência de diabetes pode estar relacionada à ingestão de grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.

Bebidas e cigarro

A pesquisa também revelou que, de 2006 a 2009, o percentual de fumantes na população caiu de 16,2% para 15,5%, segundo o Ministério da Saúde. O índice é bem menor que na Argentina e nos Estados Unidos, onde respectivamente 35% e 40% da população são dependentes da nicotina.

Pela primeira vez, a Vigitel aferiu a frequência de fumantes passivos na população. O levantamento aponta que 13,3% dos brasileiros não-fumantes moram com pelo menos uma pessoa que costuma fumar dentro de casa. Além disso, 12,8% das pessoas que não fumam convivem com ao menos um colega que fuma no local de trabalho.

Já a proporção de pessoas que declaram consumo abusivo de álcool cresceu de 16,2% da população, em 2006, para 18,9%, em 2009. O Ministério considera excesso de bebida alcoólica cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês, no caso dos homens, ou quatro ou mais doses, no caso das mulheres.

O levantamento mostra que as situações de descontrole na hora de beber são mais frequentes na população masculina. No ano passado, 28,8% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais.



terça-feira, 15 de junho de 2010

‘Dieta da TV’ faria pessoa comer 25 vezes mais açúcar que o indicado

Estudo simulou situação em que consumidor só come o que é anunciado.
Quantidade de fibras e vegetais ingerida ao dia seria 50% do recomendado.


Se os americanos comessem apenas os alimentos anunciados na TV, segundo um novo estudo, consumiriam 25 vezes mais que a quantidade recomendada de açúcar e 20 vezes mais a quantidade de gordura necessária, mas menos da metade da quantidade de laticínios, fibras e vegetais.

Para o estudo, que está sendo publicado este mês no “The Journal of the American Dietetic Association”, os pesquisadores gravaram durante 28 dias o horário nobre da televisão, assim como a programação do sábado de manhã em quatro grandes emissoras de TV.

Eles identificaram 800 alimentos promovidos em 3 mil anúncios e usaram um programa de computador nutricional para analisar o conteúdo dos itens, comparando os valores nutricionais dos alimentos com a pirâmide alimentar recomendada pelo governo, assim como as quantidades diárias recomendadas de vários nutrientes.

O estudo deduziu que os indivíduos se limitavam a 2 mil calorias por dia dos alimentos anunciados, disse o principal autor, Michael Mink, professor-assistente de ciências da saúde da Armstrong Atlantic State University, em Savannah, Georgia.

Uma dieta de 2 mil calorias composta apenas por alimentos de comerciais forneceria colesterol, gorduras saturadas e sal demais – sem a quantidade suficiente de nutrientes como íon, cálcio e vitaminas A, D e E.

“Apenas um dos alimentos anunciados sozinho fornece, em média, três vezes mais a quantidade de açúcar recomendada por dia e duas vezes e meia a quantidade de gordura recomendada”, disse Mink. “Isso significa que um item alimentício lhe oferece o equivalente à quantidade de açúcar suficiente para três dias.”

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