quarta-feira, 18 de agosto de 2010
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quarta-feira, 7 de julho de 2010
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
Quase metade dos adultos tem excesso de peso
21/06/2010 - 16h10
Proporção de excesso de peso por capital (%)
Rio Branco | 52,2 |
Campo Grande | 50,8 |
São Paulo | 50,5 |
Rio de Janeiro | 50,4 |
Boa Vista | 49,1 |
Porto Velho | 48,8 |
Aracaju | 47,4 |
Fortaleza | 47 |
Cuiabá | 46,7 |
Vitória | 46,3 |
Porto Alegre | 46,1 |
Goiânia | 45,8 |
Manaus | 45,6 |
Recife | 45,6 |
Curitiba | 45,5 |
Natal | 45,5 |
Salvador | 45,3 |
Florianópolis | 45 |
Belém | 44,2 |
Macapá | 43,5 |
João Pessoa | 42,9 |
Maceió | 41,5 |
São Luís | 40,3 |
Belo Horizonte | 39,9 |
Teresina | 39,4 |
Palmas | 37,7 |
Distrito Federal | 36,2 |
- Fonte: Dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2009
Os homens são mais gordos, 51% contra 42,3% das mulheres, segundo a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.
O sedentarismo e padrões alimentares inadequados são apontados como causa do excesso de peso dos brasileiros. Apesar disto, a obesidade é vista como uma tendência mundial.
Entre os homens, o ganho de peso é mais comum a partir dos 35 anos e chega a 59,6% de homens de 55 a 64 com sobrepeso. Na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação a 18-24 anos (24,9%).
Já a prevalência da obesidade entre homens quase triplica do grupo etário de 18 a 24 anos (7,7%) para 55 a 64 anos (19,9%). Quando se levam em consideração só as mulheres, o índice aumenta mais de três vezes na comparação das duas faixas etárias: de 6,2% para 21,3%.
O consumo excessivo de sal e gordura é apontado como fator de risco para a pressão alta, enquanto a incidência de diabetes pode estar relacionada à ingestão de grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.
Bebidas e cigarro
A pesquisa também revelou que, de 2006 a 2009, o percentual de fumantes na população caiu de 16,2% para 15,5%, segundo o Ministério da Saúde. O índice é bem menor que na Argentina e nos Estados Unidos, onde respectivamente 35% e 40% da população são dependentes da nicotina.
Pela primeira vez, a Vigitel aferiu a frequência de fumantes passivos na população. O levantamento aponta que 13,3% dos brasileiros não-fumantes moram com pelo menos uma pessoa que costuma fumar dentro de casa. Além disso, 12,8% das pessoas que não fumam convivem com ao menos um colega que fuma no local de trabalho.
Já a proporção de pessoas que declaram consumo abusivo de álcool cresceu de 16,2% da população, em 2006, para 18,9%, em 2009. O Ministério considera excesso de bebida alcoólica cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês, no caso dos homens, ou quatro ou mais doses, no caso das mulheres.
O levantamento mostra que as situações de descontrole na hora de beber são mais frequentes na população masculina. No ano passado, 28,8% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais.